Em que medida é possível saber a intensidade com que vivemos? Quanto tempo se leva para pensar nas pessoas que ficaram para trás, ou nas que estão por vir? Às vezes, eu busco respostas para perguntas que não possuem razão de ser. Talvez seja mais importante eu sentir a vida e o mundo, que racionalizar minhas sensações.
O viver de verdade, tão arriscado, demanda toda a bravura que se possa ter. A vida fere, impõe seu preço frente ao destino de cada amor. Aí o medo acorda e declara sua presença, enquanto a coragem que só os amantes conhecem vai embora, ciente do que é a solidão.
Sim, viver é perigoso. Mais perigoso, contudo, é deixar cada instante escorrer em vão pelos dedos. Perigoso mesmo é permitir que a vida vá embora sem de fato ter sido vivida. O Sol que nasce, e não dura mais que um dia, é a metáfora perfeita para explicar o quanto vale a pena se atirar, por mais que tudo acabe – o Sol que morre no horizonte é o mesmo que mostra toda a sua força na manhã seguinte.
Que venha o mundo. Que venha a vida. Eu me importo. Sinto falta, sinto saudades, e quero senti-las. Sinto sua presença, Amor. Com toda a relevância que você tem dentro de mim, eu te quero por perto. É justo que as pessoas tenham seu próprio tempo. Não obstante, o único tempo que importa agora é o presente, e meu presente é saber que há você.

Arthur Meibak


Arthur Meibak

Sobre este blog

Sei da eterna necessidade de questionar. Aqui isso se dá, obviamente, sob a ótica dos meus olhos. O resultado são linhas que versam a respeito do que vivencio. É, pois, a crônica dos meus dias, que possui inegavelmente um viés, fruto do que sinto e do que vejo.

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