Estive, com o passar desses últimos dias, pensando mais do que brevemente a respeito de como agem, ou reagem, em determinadas circunstâncias, pessoas.
Sinto-me contradizendo o motivo de ser, não só destas, mas, de todas as linhas que intento escrever, com fim de expor vivências que dão sentido às minhas horas. Sinto isso ao mostrar juízos sobre quem quer que seja distinto de mim. Contudo, não posso deixar de me revoltar e me sentir provocado com determinadas condutas.
Assim, a troca de uma segurança por uma insegurança, agarrando-se a esta, sem que se largue aquela, levanta repulsa em meu ser, se não, ódio. A insegurança, com isso, torna-se segura, dentro das motivações por ela propostas.
Não é fácil ter que deixar um mundo confortável, para, somente depois disso, embrenhar-se em uma terra desconhecida. É mais fácil tornar conhecido o desconhecido, antes de abandonar o que já se sabe, largando-o posteriormente, apenas.
A mão que acaricia é a mesma que apunhala, bastando, para isso, que se tenham as promessas fáceis capazes de transformar as voltas de uma realidade insólita. Mais simples que mudar tal fato é ser mudado por ele, de forma a se tomar um caminho cujo deleite individual seja maior que os desprazeres coletivos.
Aprendo, assim, o que é ser humano. O que são algumas formas de buscar pelos meus próprios prazeres. Tive chances de executar esse ideário, antes que o usassem contra minha pessoa. Não o fiz. Não me arrependo. Não me arrependerei, jamais, apesar da força deste dizer. Jamais! Devo repetir.
Passo, enfim, a presenciar a transformação de meus sentimentos. I've loved, turned to hate. Que seja encontrada a tal felicidade, buscada por quem quer que seja, capaz, ou não, de vislumbrar meios controvertidos para alcançar esse estado.
Perco meu tempo escrevendo isso.
Minha consciência é tranqüila, afinal.

Arthur Meibak


Arthur Meibak

Sobre este blog

Sei da eterna necessidade de questionar. Aqui isso se dá, obviamente, sob a ótica dos meus olhos. O resultado são linhas que versam a respeito do que vivencio. É, pois, a crônica dos meus dias, que possui inegavelmente um viés, fruto do que sinto e do que vejo.

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