A teoria da escolha racional toma por base o pressuposto intuitivo de que os atores assumem suas decisões racionalmente, ou seja, por meio de caminhos lógicos que os levem ao melhor resultado possível em uma interação com outros personagens. Assim, ficam evidenciadas as preferências desses jogadores, de forma que suas escolhas contornam caminhos outros que não os norteados pelo empirismo.
Nessa conjuntura, existe a dita relação completa de preferência. Isso ocorre quando, havendo duas escolhas possíveis para determinado ator, uma é tão boa quanto à outra. Assim, torna-se indiferente a escolha entre elas.
Há, além disso, a chamada relação transitiva de preferência. Desse modo, pressupondo-se a existência de três escolhas possíveis, A, B ou C, sendo A mais vantajosa que B e esta mais vantajosa que C, analogamente, A deve ser mais conveniente que C.
Segue então a conclusão de que uma escolha tomada é, ao menos, tão favorável quanto uma descartada. Existe sempre, pois, uma opção a ser feita. Esse fato, por si só, é capaz de trazer consigo a idéia de que a irracionalidade em uma escolha é posta de lado, incondicionalmente.
Por fim, a notação usada para caracterizar essas relações é dada por preferências ordinais, que enunciam o fato de as primazias escolhidas por determinado jogador serem colocadas em ordem de acordo com os possíveis resultados.
Arthur Meibak
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